terça-feira, 17 de novembro de 2009

Língua morta

Não, esse post não será nem sobre o latim, nem sobre o grego antigo, mas sim sobre o nosso português mesmo, nossa língua nativa, por incrível que pareça.
Nascemos em um país que se fala português, onde temos aulas de português desde o pré primário e mesmo assim, pessoas (que possuem estudos e diplomas) cometem erros absurdos e grotescos.
Erros todos cometemos, uma ou duas vezes, mas quando passa a ser uma constante, é imperdoável.
Não sou nenhum Profº Pasquale, muito menos ajudei na produção do Aurélio, mas tenho a mínima noção de que se não sei como escrever ou acentuar uma palavra, existem ferramentas que me ajudam e ensinam (amém Google).
É de se compreender que em um país onde ainda em torno de 33% da população é analfabeta, e Mulher Melancia é idolatrada, existam erros no nosso dia a dia. Mas quando vemos um site de notícias com problemas de acentuação e concordância verbal, ou um profissional de comunicação com diploma escrevendo errado, vemos o real tamanho desse problema. O português está morto, isso porque o matam a cada segundo, todos os dias.
Precisamos tanto de uma segunda língua para uma melhor oportunidade de trabalho, cultura, etc., que a maioria esquece que é nosso dever saber a nossa língua nativa.
Hoje, mesmo depois de muito ver e tentar corrigir determinadas coisas e pessoas, depois de tentar colocar um pouquinho de cultura nessas cabecinhas, ainda consigo me chocar com erros que me deparo pelo mundo...da internet principalmente, e acreditem, não são erros de digitação.
Resolvi escrever sobre isso pois ontem vi uma frase onde a pessoa conseguiu assassinar duas línguas ao mesmo tempo. Não pude me conter.
Digo novamente, não sou mestrada em Letras e tenho certeza que existem muitas regras que aplico sem saber o porque. Mas corro atrás para cada vez mais evitar esses erros que machucam nossos olhos e ouvidos.

Um comentário:

taaati disse...

com certeza,mari. pobre português. a cada dia mais morto, mais esquecido, mais enterrado!